Translate

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Separados á nascença???

Confesso que cada vez que me aparece o secretário geral da NATO, tenho a sensação desagradável de nausea e de que o cargo que ocupa se deveu a uma jogada de marketing politico acreditando que o fato de ser norueguês, terra do Nobel da Paz, propiciaria ä organização militarista maior credibilidade.

Dado o anacronismo da sua ainda existência, quase 20 anos depois da queda do bloco soviético, só com pretextos espúrios se consegue manter a sua existência no sec XXI.

Ora, o referido Sr Rasmussen, de seu nome, mete dó e se nota que não está minimamente confortável nesse papel de dar a cara pela organização e justificar os massacres e a ignóbil invasão e massacre de civis ocorrido na Líbia e no pr'prio Afeganistão, demonstrando que a NATO hoje, fora dos principios e dos objetivos com que foi criada, não passa de um braço armado da eufemistica "comunidade internacional"(ou seja os governos dos EUA, Israel e os pobres seguidistas europeus), para impor pela força, intimidação e bullying, os países menos dóceis ou com veleidades de independencia na sua politica externa.

Depois do tresloucado Breivik, e da anedótica atribuição do Nobel da Paz a Obama, a Noruega como imagem mitica do pais do equilibrio, da concordia e da nórdica complacencia, deixou de existir.

O ar meio abestalhado e claramente comprometido do Sr Rasmussen , patente nas suas entrevistas, confirma, cada vez mais, esta visão.

Os massacres de mais de 5.000 libios efetuados pela NATO na Libia, contra os 90 de Breivik, sào uma estatistica aterradora da organização do Sr. Rasmussen.

e um crime hediondo contra a liberdade e a independencia dos povos.